21 de outubro de 2013

A Menina Que Roubava Livros;Markus Zusak

Depois de tanto tempo eu voltei e hoje eu vou trazer a resenha de A Menina Que Roubava Livros. 


Primeiro antes de tudo quero explicar como será o processo de classificação dos livros a partir de agora no blog, bem simples.Os livros serão classificados de 1 à 5 estrelas, sendo cada estrela uma avaliação positiva nos seguintes quesitos : 

1. Criatividade do(a) autor(a) : o que ele criou no livro a situação a história em si.
2. Personagens : vou avaliar os personagens, como foram descritos e suas personalidades.
3. Praticidade na leitura : se foi ou não simples e leve a leitura.
4. Desfecho : como o(a) autor(a) trabalhou o final do livro se deixou a desejar, se não foi uma boa hora para acabar o livro, entre outros.
5. Neutro : nesse quesito eu irei acrescentar um ponto positivo ou negativo, então se eu acrescentar um ponto positivo fora os outros 4 o livro vai ficar com uma classificação de 5 estrelas se eu não acrescentar nada o livro ficara com 4 estrelas a mesma classificação se eu acrescentar um ponto negativo. 

Pronto, explicado o que será necessário podemos começar. 


 

O livro escrito pelo autor Markus Zusak, traz em primeira mão uma história narrada pela querida morte (sim a morte !) de uma maneira bem sarcástica. O livro traz uma história passada em uma Alemanha nazista, e na Rua Himmel, uma rua pobre em Molching, mas que na minha opinião era bem rica de histórias e vidas emocionantes. A personagem principal se chama Liesel Meminger, que presenciou a morte de seu irmão enquanto eram os dois levados à doação. Essa foi a primeira vez em que encontrou a morte, a primeira de três. Durante o enterro de seu irmão encontrou um livro, o primeiro dos dez livro roubados por ela.


Para lera continuação da resenha clique em leia mais.



A morte narra a vida de uma menina que fora doada por sua mãe de principio sem motivos, Liesel não sabia ler, muito pouco escrever mas foi com seu pai de criação Hans Hubermann que aprendeu a ler e também os significados das palavras entre os seus pesadelos, seu pai tocava acordeão como ninguém para ela. Sua mãe Rosa Hubermann, tinha o formato de um guarda-roupa, rosto de papelão, cabelos elásticos e o mais importante adorava xingar. 


Na Rua Himmel, Liesel jogava bola e passava os dias em Molching com seu melhor amigo Rudy Steiner, que tinha os cabelos cor de limão, que morava ao lado,e era cúmplice de seus roubos e que sempre lhe pedia um beijo. A vida da menina muda quando o passado de seu pai na última guerra é retomado, e ele tem de cumprir uma promessa, uma promessa feita a uma família judia, o que era muito perigoso em plena Alemanha nazista. 


A Menina Que Roubava Livros foi publicado pela Intrínseca, a edição que eu li foi a segunda, a tradução é de Vera Ribeiro e as ilustrações de Trudy White.


1.Criatividade do autor :  A criatividade é enorme só pela história ser narrada pela morte, tirando os fatos que ocorrem durante a vida de Liesel.


2. Personagens : Cada personagem tem sua essência, sua história e seu papel importante na história. Os personagens são muito bem trabalhados. 


3. Praticidade na leitura : Para mim a leitura foi bem simples mas complicada em algumas palavras e nomes em alemão que as vezes eu me perdia, tirando isso a leitura foi bem simples, o autor descreve o necessário nem demais nem de menos.  


4. Desfecho : O final do livro a principio é triste e arrasador, mas ao fim mesmo nas três últimas páginas, de certa maneira você se reconforta, quando percebe que apesar da tragédia que aconteceu a vida da menina não acabou ali.


5 Neutro (+) :  Um ponto positivo que posso acrescentar é a diagramação do livro, e os desenhos que contém no mesmo, não desenhos sobre as cenas mas outros desenhos ( lendo o livro vocês podem entender o que estou falando.) :



Como puderam perceber a classificação do livro é de 5 estrelas.


Um trecho do livro.

 "- De que você está falando,Max ?
 - Eu... - lutou ele para responder - Quando ficou tudo quieto,subi até o corredor,e havia uma frestinha aberta na cortina na sala... dava para eu ver o lado de fora. Espiei,só por alguns segundos. 
 Fazia vinte e dois meses que ele não via o mundo lá fora.
 Não houve raiva nem censuras.
 Foi o pai quem falou.
 - E o que lhe pareceu ?
 Max levantou a cabeça,com enorme tristeza e enorme assombro.
 - Havia estrelas - disse. - Elas queimaram meu olhos.

 Quatro deles.
 Duas pessoas de pé. As outras duas permaneceram sentadas.
 Todas tinham visto uma ou duas coisas nessa noite. 
 Aquele lugar era o verdadeiro porão. Aquele era o medo real. Max recompôs-se e ficou de pé,prestes a voltar para trás das mantas. Desejou-lhes boa noite, mas não chegou a entrar embaixo da escada. Com a permissão da mãe, Liesel ficou com ele até de manhã, lendo Uma Canção no Escuro, enquanto ele desenhava e escrevia em seu caderno.
  Numa janela da rua Himmel,escreveu Max, as estrelas puseram fogo em meus olhos."


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